Barbalha. Servidores municipais da área da saúde desta cidade
encerraram hoje, dia 11, a greve iniciada há mais de 630 dias. De acordo com a
presidente do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Barbalha
(Sindmub), Maria Jacqueline Ferreira de Sá Barreto , a paralisação de 21
meses “foi a mais longa registrada no país em âmbito municipal”.
Os
profissionais reivindicavam reajuste salarial, concurso público e melhores
condições de trabalho. “A classe já acumula perda salarial de 130% ao longo dos
últimos dez anos”, pontuou a sindicalista. Na manhã desta quarta-feira, os
servidores grevistas se reuniram com o prefeito Argemiro Sampaio Neto e, a
tarde, durante assembleia, os servidores deliberam pelo fim da greve.
Conquistas
Os servidores em greve conquistaram boa parte das pautas reivindicadas. Ficou acordado aumento de 20% de insalubridade para todas as categorias; 18% de reposição salarial de forma escalonada: 4,5% a cada ano mais o índice inflacionário; criação da lei do PENAC; implantação do anuênio e melhorias das condições de trabalho. Para Jaqueline, a categoria sai vitoriosa.
Os servidores em greve conquistaram boa parte das pautas reivindicadas. Ficou acordado aumento de 20% de insalubridade para todas as categorias; 18% de reposição salarial de forma escalonada: 4,5% a cada ano mais o índice inflacionário; criação da lei do PENAC; implantação do anuênio e melhorias das condições de trabalho. Para Jaqueline, a categoria sai vitoriosa.
“Primeiro
vale ressaltar que a luta não era apenas por dinheiro. Lutamos e resistimos
pelo aumento, mas também por melhores condições de trabalho. O Diário do
Nordeste esteve aqui ano passado, visitou vários e vários postos de saúde e viu
o quão precário é a situação. Então, após esse longo período de greve, a
população de Barbalha será a grande vitoriosa”, explicou Jaqueline.
Efeitos
Ao longo da paralisação, mais de 100 profissionais, entre médicos, dentistas, enfermeiros e técnicos de enfermagem cruzaram os braços em protesto. Por um ano e nove meses, o atendimento ficou comprometido em todos os 22 Postos de Saúde do município, nas unidades do Centro de Atenção Psicossocial (CAPS), no Centro Materno Infantil e no Serviço de Verificação de Óbitos (SVO).
Ao longo da paralisação, mais de 100 profissionais, entre médicos, dentistas, enfermeiros e técnicos de enfermagem cruzaram os braços em protesto. Por um ano e nove meses, o atendimento ficou comprometido em todos os 22 Postos de Saúde do município, nas unidades do Centro de Atenção Psicossocial (CAPS), no Centro Materno Infantil e no Serviço de Verificação de Óbitos (SVO).
Neste
período, entretanto, os 17 médicos do Programa Mais Médicos, continuaram
atendendo normalmente. Já entre enfermeiros, dentistas, atendentes de
consultórios e outras oito categorias, 50% do efetivo se mantiveram prestando
serviços à sociedade.
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