Nesta última quinta-feira, dia 24 de setembro, a cidade de Lavras da Mangabeira na região Cariri do Estado do Ceará recebeu a caravana do 3º Cariri Cangaço 2015 contando histórias da invasão ocorrida no ano de 1910 nesta cidade.
O evento teve sua Abertura Oficial na cidade do Crato na noite da última quarta-feira, 23 de setembro na Edição de Luxo – Ano V, festejando o quinto ano do evento em terras cearenses.
Na manha do segundo dia, 24 de setembro, a Caravana Cariri Cangaço esteve no solo sagrado de Juazeiro do Norte e de Padre Cícero. Com uma programação dinâmica o grupo visitou o Memorial Padre Cícero, a capela e o Cemitério do Socorro, a Casa dos Milagres, a Casa do Padre Cícero, a Colina do Horto e o Museu Vivo, além do Valado da Mãe de Deus para em seguida subir a serra de Caririaçu e chegar à emblemática Lavras da Mangabeira do Clã Augusto e de Dona Fideralina.
O evento teve sua Abertura Oficial na cidade do Crato na noite da última quarta-feira, 23 de setembro na Edição de Luxo – Ano V, festejando o quinto ano do evento em terras cearenses.
Na manha do segundo dia, 24 de setembro, a Caravana Cariri Cangaço esteve no solo sagrado de Juazeiro do Norte e de Padre Cícero. Com uma programação dinâmica o grupo visitou o Memorial Padre Cícero, a capela e o Cemitério do Socorro, a Casa dos Milagres, a Casa do Padre Cícero, a Colina do Horto e o Museu Vivo, além do Valado da Mãe de Deus para em seguida subir a serra de Caririaçu e chegar à emblemática Lavras da Mangabeira do Clã Augusto e de Dona Fideralina.
Na casa da Cultura
Em Lavras o primeiro momento Cariri Cangaço aconteceu na Casa da Cultura, às 14 horas com espetacular Painel sobre um dos episódios mais marcantes do coronelismo do nordeste, o Pacto dos Coronéis de 1911, tendo como painelistas os pesquisadores Sousa Neto, Manoel Severo, Heitor Feitosa Macedo e Urbano Silva, nesta tarde teremos ainda os relançamentos das obras do pesquisador e escritor Geraldo Ferraz: “Pernambuco no Tempo do Cangaço – Volumes I e II”; “Theophanes Ferraz Torres – Um Herói Militar”, “Dé Araujo” e ainda “O Centenário da Prisão do Cangaceiro Antonio Silvino – O Julgamento do Século”.
Em seguida a Caravana seguiu, sob a orientação da Secretária de Cultura, Cristina Couto, para o cenário da invasão de Lavras por Quinco Vasques em 1910, tendo como anfitrião e conferencista o pesquisador e escritor João Tavares Calixto Junior que também lançou seu livro “Considerações sobre a Invasão de Lavras em 1910″ na mesma tarde, na Câmara Municipal ás 17:30h juntamente com o relançamento da obra “Cangaceiros” de Gentil Augusto.
Cenário da invasão de Lavras da Mangabeira por Quinco Vasques em 1910.
Em seguida a Caravana seguiu, sob a orientação da Secretária de Cultura, Cristina Couto, para o cenário da invasão de Lavras por Quinco Vasques em 1910, tendo como anfitrião e conferencista o pesquisador e escritor João Tavares Calixto Junior que também lançou seu livro “Considerações sobre a Invasão de Lavras em 1910″ na mesma tarde, na Câmara Municipal ás 17:30h juntamente com o relançamento da obra “Cangaceiros” de Gentil Augusto.
Visita a casa de Dona Fideralina.
E a noite a Caravana foi recepcionada em uma autentica Ceia Sertaneja na Casa de Dona Fideralina, no centro de Lavras da Mangabeira.
Toda a visita foi acompanhada pela Prefeitura Municipal de Lavras da Mangabeira através do Prefeito Dr. Tavinho, da Secretária de Cultura, Cristina Couto, Grupo de Estudo Cariri Cangaço e demais membros da equipe.
Toda a visita foi acompanhada pela Prefeitura Municipal de Lavras da Mangabeira através do Prefeito Dr. Tavinho, da Secretária de Cultura, Cristina Couto, Grupo de Estudo Cariri Cangaço e demais membros da equipe.
Secretária Cristina Couta na Abertura do evento em Lavras da Mangabeira. |
Na Abertura do evento aqui em Lavras, Cristina Couto, Secretária de Cultura disse:
“No alvorecer do Século XX três correntes dominavam as terras nordestinas mostrando força, coragem, e poder. As armas utilizadas eram: o punhal, o bacamarte, e o rosário. E assim, esses homens dominaram as terras caririenses com mãos de ferro, e poder de mando até meados do século passado.
“No alvorecer do Século XX três correntes dominavam as terras nordestinas mostrando força, coragem, e poder. As armas utilizadas eram: o punhal, o bacamarte, e o rosário. E assim, esses homens dominaram as terras caririenses com mãos de ferro, e poder de mando até meados do século passado.
Sem dúvida, Lavras da Mangabeira não teve a cultura de cangaço, mas teve um verdadeiro exército de cabras que armados até os dentes mantinham a ordem e a dominação das suas terras e do seu povo. Hoje pela voz e conhecimento do pesquisador Calixto Júnior conhecemos uma história de ataque e resistência comandada por um homem que segundo o historiador lavrense Dimas Macedo foi o mais corajoso, mais político e mais prestigioso do sul do Ceará. Cel. Gustavo Augusto Lima que revestido de toda coragem e valentia não hesitou em pegar nas armas para defender sua terra das mãos audaciosas e perversas do inimigo.
No livro o Império do Bacamarte do nosso pesquisador e conterrâneo Joaryvar Macedo ele afirma que numa época de muitos ataques e muitas invasões as cidades do sul cearense, Lavras da Mangabeira foi a mais desejada, mas a menos atacada, pois todos temiam enfrentá-lo.
Em solo lavrense ninguém tocava, ninguém mexia, e todos a respeitava. É com muito orgulho e honra que nosso Município participa desse grande evento denominado de Cariri Cangaço que junto com seus pesquisadores vem resgatando a nossa história, dando a verdadeira versão dos fatos e mostrando a importância desses personagens para a formação histórica e social do Ceará”.
No livro o Império do Bacamarte do nosso pesquisador e conterrâneo Joaryvar Macedo ele afirma que numa época de muitos ataques e muitas invasões as cidades do sul cearense, Lavras da Mangabeira foi a mais desejada, mas a menos atacada, pois todos temiam enfrentá-lo.
Em solo lavrense ninguém tocava, ninguém mexia, e todos a respeitava. É com muito orgulho e honra que nosso Município participa desse grande evento denominado de Cariri Cangaço que junto com seus pesquisadores vem resgatando a nossa história, dando a verdadeira versão dos fatos e mostrando a importância desses personagens para a formação histórica e social do Ceará”.
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