O dinheiro está bloqueado por uma dívida da União com taxas bancárias (Foto: USP Imagens) |
Há três meses, instituições de ensino superior não recebem pagamentos do Fies que deveriam ser repassados pelo Governo federal. O dinheiro está bloqueado por uma dívida da União com taxas bancárias, o que impossibilita a renovação de contratos no segundo semestre.
O Sindicato das Mantenedoras de Ensino Superior calcula que as verbas atrasadas estejam em R$ 5 bilhões, referentes a 1,8 milhão de alunos de 1,3 mil instituições.
A PUC de São Paulo é uma das universidades preocupadas com a situação.
Nesta semana, a universidade encabeçou um encontro para discutir o assunto e uma moção foi assinada pela PUC e outras entidades, como o Sindicato das Mantenedoras de Ensino Superior e a Associação Nacional das Universidades Particulares pede celeridade dos parlamentares em votarem o projeto de lei 08/2016, que abre crédito de R$ 1,1 bilhão ao Ministério da Educação.
No entanto, há a preocupação que o projeto não seja votado, por ser a primeira terça-feira pós-eleições e há o risco de não haver quórum.
Somente na PUC, 1028 alunos dependem do Financiamento Estudantil, caso de Henrique Antonucci, aluno do curso de Direito: "a gente fica na angústia de não saber se vai estudar no ano que vem. No dia 04 está remarcada a votação e a gente espera que eles votem e compareçam para exercer a função deles como deputados. Sem Fies, sem condição".
A moção deixa claro que a falta desses repasses traz consequências danosas para os alunos e demais setores do ensino superior do País.
Vale lembrar que com o Fies, o Governo banca as mensalidades, e os alunos só pagam depois de terminar o curso.
O Ministério da Educação foi procurado, mas não respondeu à solicitação da reportagem.
Fonte: Jovem Pan
O Sindicato das Mantenedoras de Ensino Superior calcula que as verbas atrasadas estejam em R$ 5 bilhões, referentes a 1,8 milhão de alunos de 1,3 mil instituições.
A PUC de São Paulo é uma das universidades preocupadas com a situação.
Nesta semana, a universidade encabeçou um encontro para discutir o assunto e uma moção foi assinada pela PUC e outras entidades, como o Sindicato das Mantenedoras de Ensino Superior e a Associação Nacional das Universidades Particulares pede celeridade dos parlamentares em votarem o projeto de lei 08/2016, que abre crédito de R$ 1,1 bilhão ao Ministério da Educação.
No entanto, há a preocupação que o projeto não seja votado, por ser a primeira terça-feira pós-eleições e há o risco de não haver quórum.
Somente na PUC, 1028 alunos dependem do Financiamento Estudantil, caso de Henrique Antonucci, aluno do curso de Direito: "a gente fica na angústia de não saber se vai estudar no ano que vem. No dia 04 está remarcada a votação e a gente espera que eles votem e compareçam para exercer a função deles como deputados. Sem Fies, sem condição".
A moção deixa claro que a falta desses repasses traz consequências danosas para os alunos e demais setores do ensino superior do País.
Vale lembrar que com o Fies, o Governo banca as mensalidades, e os alunos só pagam depois de terminar o curso.
O Ministério da Educação foi procurado, mas não respondeu à solicitação da reportagem.
Fonte: Jovem Pan
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